Desde os quatro anos, Patricia traçou um destino ousado ao prometer que seria médica, cientista de laboratório e professora. Três promessas cumpridas com maestria e paixão. Após se formar em Medicina, dedicou-se a quatro especializações: Anatomia Patológica, Dermatologia, Perícia Médica e Tricologia. Mas Patrícia não parou por aí. Seu amor pela ciência e pela personalização levou-a além das fronteiras do Brasil, alcançando instituições de renome como a Universidade de Zurique, onde aprofundou-se em química, a Universidade do Porto para seu mestrado, e a Universidade de Paris, onde estudou Dermatologia.
Patricia é, literalmente, uma cidadã do mundo. Já morou em Paris e Milão, fala fluentemente italiano, francês, além de ter um nível avançado em árabe e conhecimentos de alemão. Essa conexão com diversas culturas não é apenas um traço de sua personalidade, mas também uma filosofia de vida. Para Patricia, conhecer outras culturas e idiomas é a chave para humanizar qualquer atuação profissional. “O humano é selvagem até que tenha a oportunidade de se adaptar ao diferente”, diz ela, com a convicção de quem vive essa verdade diariamente.
Seu amor pela Medicina é tão profundo que, mesmo ao se apaixonar pela cosmética, escolheu um caminho mais desafiador para não abandonar a prática médica. Decidiu cursar Química, um ato de coragem e um verdadeiro compromisso com a excelência. “Personalizar é a pura forma de dizer ‘eu sei quem é você e te respeito’”, reflete Patricia, explicando como a individualidade de cada pessoa inspira sua atuação tanto na Medicina quanto na indústria cosmética.
Patricia também é uma crítica da indústria de cosméticos brasileira, que, segundo ela, ainda precisa evoluir para acompanhar a riqueza fenotípica do país. Para ela, a aparência de uma pessoa é mais do que um reflexo externo; é um mosaico de identidade, cultura e história. Com essa visão holística, ela vem contribuindo para elevar o debate sobre cosméticos e dermatologia no Brasil e no mundo.
Falar de Patricia Gomes é falar de paixão, conhecimento e humanidade. É reconhecer que, assim como o vento, ela pode parecer invisível a um primeiro olhar, mas é capaz de levantar balões, abrir pistas para aviões e espalhar sua força transformadora por onde passa. Patrícia é a personificação de um vento que nunca para de soprar, sempre em direção ao novo, ao desconhecido, ao futuro.
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