Os dreads vão muito além de um simples penteado. Eles carregam ancestralidade, cultura e identidade. Para Sâmara Sobral, essa arte não se limita à produção e aplicação dos fios – ela representa um processo profundo de transformação pessoal e social. A prática de dreadar tem raízes antigas, conectando-se a tradições africanas, indígenas e rastafáris. Cada fio trançado ou feltrado carrega uma história, um significado e um propósito. Ao trazer essa arte para os dias atuais, profissionais como Sâmara não apenas preservam essa herança cultural, mas também a reinventam, adaptando-a às individualidades de cada cliente.
Mais do que uma técnica capilar, o dread se torna uma expressão da personalidade e da liberdade de quem o usa. Sâmara destaca que cada transformação é um momento de conexão e autoconhecimento. “A cada encontro e a cada trabalho realizado, sou transformada junto com a pessoa que recebe os dreads. É um processo de troca e evolução”, afirma.
Sâmara expressa sua gratidão por aqueles que reconhecem e respeitam a arte do dread. Em um mundo onde estilos e tendências mudam rapidamente, ela ressalta a importância da valorização dessa prática ancestral. “Sou grata a cada um de vocês que acreditam no meu trabalho e respeitam essa arte”, diz. Seu compromisso vai além da estética – é sobre empoderamento, cultura e pertencimento. A arte de dreadar é, acima de tudo, um ato de resistência e expressão, transformando vidas fio a fio.
Instagram: @akanni_dreads
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