A alimentação tem uma influência profunda sobre o funcionamento do cérebro não só a curto prazo, impactando energia e concentração, mas principalmente a longo prazo, na prevenção de doenças neurodegenerativas, no equilíbrio emocional e no controle de inflamações silenciosas que afetam o corpo como um todo.
O cérebro depende diretamente da qualidade dos alimentos que ingerimos. Quando a dieta é pobre em nutrientes e rica em ultraprocessados, açúcar e gorduras ruins, o impacto é direto: surgem sintomas como falta de foco, cansaço, alterações de humor, insônia, ansiedade e até dores físicas. A carência de vitaminas e minerais essenciais como ômega-3, magnésio, vitaminas do complexo B, zinco e ferro pode deixar o cérebro mais vulnerável e o paciente mais inflamado, triste, desmotivado e com sintomas persistentes.
Um dos principais pontos dessa relação é o eixo intestino-cérebro. O intestino é considerado nosso segundo cérebro por produzir grande parte da serotonina, o neurotransmissor do bem-estar. Quando ele está inflamado, desequilibrado ou sobrecarregado, isso afeta diretamente o sistema nervoso central, piorando sintomas emocionais, cognitivos e até físicos.
É por isso que a nutrição é uma ferramenta essencial na promoção da saúde mental, da qualidade de vida e da longevidade. Dietas anti-inflamatórias, com comida de verdade, fibras, gorduras boas, proteínas de qualidade e antioxidantes, ajudam a modular esse eixo intestino-cérebro, melhoram a resposta ao estresse, reduzem a inflamação e favorecem uma vida mais equilibrada.
Cuidar da alimentação é cuidar da mente, das emoções e do futuro. A nutrição tem o poder de transformar a saúde por inteiro, de dentro pra fora.
Dra. Ana Clara Melo
Nutricionista clínica e esportiva, especializada em saúde intestinal — Antropometrista ISAK I
Membro da equipe multidisciplinar do Centro Paraibano de Dor, referência nacional no cuidado integral da dor e da saúde.
📍@anaclaramllo
CRN 6 - 46987/P
0 Post a Comment:
Postar um comentário