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André Molinari: Os Reflexos Espirituais dos Maus-Tratos aos Animais

Em um mundo que clama cada vez mais por empatia e consciência, a forma como tratamos os animais se tornou um espelho da nossa própria evolução espiritual. Maltratar, abandonar ou subjugar um ser vivo que sente dor, medo e afeto não é apenas uma infração ética ou legal: é um ato que deixa marcas profundas na alma de quem o pratica.

No campo espiritual, cada ação humana reverbera em ondas de energia que retornam ao emissor. A lei de causa e efeito, conhecida em diversas tradições religiosas e filosóficas, nos lembra que nada passa despercebido. O ser humano que inflige sofrimento a um animal abre feridas invisíveis em seu campo energético, criando laços kármicos que podem atravessar existências. A crueldade gratuita torna o coração mais árido, obscurece a mente e afasta o indivíduo das vibrações mais elevadas de amor e compaixão.

As consequências não se restringem ao futuro longínquo ou a uma punição “divina”. No presente, a consciência carrega o peso da violência praticada. Ainda que silenciosa, a culpa infiltra-se em forma de ansiedade, distúrbios emocionais e até doenças psicossomáticas. O ato de ferir um ser inocente não passa ileso na balança espiritual: aquele que escolhe o caminho da brutalidade, inevitavelmente, desconecta-se das fontes de luz que nutrem a alma.

E o que acontece com os animais vítimas de maus-tratos? A espiritualidade nos ensina que eles também possuem essência, energia e campo vibracional. Animais são portadores de uma missão: oferecem amor incondicional, ensinam lealdade, demonstram resiliência e lembram aos humanos a importância da vida em sua forma mais pura. Quando sofrem, sua dor ecoa não apenas em seu espírito, mas também no tecido energético do planeta. Contudo, diferente dos homens, eles não guardam rancor; muitas vezes são resgatados em planos sutis por entidades espirituais ligadas à cura e ao amparo, recebendo acolhimento e restauração.

O sofrimento animal, entretanto, não é em vão: cada ato de violência desperta movimentos coletivos de compaixão, gerando uma corrente de luz que se contrapõe à sombra. Porém, a dívida espiritual do agressor permanece. É comum que espíritos que maltrataram animais enfrentem reencarnações em que se veem frágeis, dependentes ou submetidos a dores semelhantes, não como vingança, mas como aprendizado.

Refletir sobre isso é urgente. Não se trata apenas de amar os animais de estimação, mas de compreender que todos os seres vivos — do cão ao pássaro, do gato ao boi — participam da mesma corrente vital. A espiritualidade não separa vida em categorias de maior ou menor importância; ela reconhece a sacralidade em tudo o que respira, sente e vibra.

A sociedade que tolera maus-tratos está, na verdade, cultivando sementes de barbárie dentro de si mesma. Já aquela que educa para o respeito, a proteção e a compaixão, ergue um caminho mais humano e, acima de tudo, mais divino. Afinal, como disse Gandhi, “a grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo como seus animais são tratados”.

Em última instância, maltratar animais é maltratar a si mesmo. Ao feri-los, o homem se distancia da própria essência luminosa e acumula débitos espirituais que um dia precisará saldar. Já ao respeitá-los e protegê-los, ele se aproxima do amor universal — a vibração mais elevada que sustenta todo o cosmos.

Babá André Molinari

Foto: Moisés Pazianotto/

Freepik

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