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Dor Pélvica: causas, sintomas e tratamentos possíveis. Fala da Dra. Cintia Oliveira


 

A dor pélvica é definida como a dor localizada na região inferior do abdome, entre o umbigo e o púbis. Pode se apresentar de forma aguda (instalação súbita, de curta duração) ou crônica (persistente por mais de 3 meses, contínua ou intermitente).


Por se tratar de uma condição multifatorial, pode ter origem em diferentes sistemas do corpo, exigindo avaliação cuidadosa para diagnóstico correto.


Possíveis origens da dor pélvica


  • Sistema reprodutor feminino: útero, ovários, trompas.
  • Trato urinário: bexiga, uretra.
  • Trato gastrointestinal: intestino, reto.
  • Sistema musculoesquelético: músculos pélvicos, coluna lombar, quadril.
  • Sistema nervoso: compressões nervosas e neuropatias.


Características da dor pélvica


  • Tipo da dor: cólica, pontada, pressão, sensação de peso, ardência ou dor neuropática (choque/elétrica).
  • Intensidade: de leve até incapacitante.
  • Localização: pode variar conforme o sistema afetado.
  • Fatores desencadeantes:
    • Ciclo menstrual → endometriose, dismenorreia, miomas.
    • Urinar → cistite, cálculos urinários.
    • Relação sexual (dispareunia) → endometriose, doenças inflamatórias pélvicas, alterações musculares.
    • Alimentação/evacuação → síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal.


Sintomas associados

  • Sangramento uterino anormal
  • Corrimento vaginal
  • Náuseas, vômitos, febre
  • Alterações urinárias (dor ao urinar, urgência, sangue na urina)
  • Alterações intestinais (diarreia, constipação, sangue nas fezes)


Principais causas


1. Ginecológicas


  • Endometriose
  • Miomas uterinos
  • Doença inflamatória pélvica (DIP)
  • Cistos ovarianos
  • Gravidez ectópica
  • Adenomiose
  • Dismenorreia primária


2. Urológicas


  • Infecção urinária (cistite)
  • Cálculos urinários
  • Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial)


3. Gastrointestinais

  • Síndrome do intestino irritável (SII)
  • Doença inflamatória intestinal (retocolite, Crohn)
  • Diverticulite
  • Constipação crônica


4. Musculoesqueléticas / Neuropáticas


  • Disfunções do assoalho pélvico
  • Hérnias
  • Síndrome miofascial
  • Compressão nervosa (ex.: nervo pudendo)


Opções de tratamento

O tratamento depende da causa identificada e costuma exigir uma abordagem multidisciplinar, envolvendo ginecologia, urologia, gastroenterologia, fisioterapia e psicologia.



Tratamento farmacológico



  • Analgésicos e anti-inflamatórios: controle da dor aguda.
  • Antibióticos: em casos de infecção (DIP, ITU).
  • Anticoncepcionais hormonais / DIU hormonal: para endometriose, adenomiose e dismenorreia.
  • Antidepressivos tricíclicos ou anticonvulsivantes: em dor neuropática crônica.
  • Relaxantes musculares: quando há espasmos do assoalho pélvico.




Tratamento não farmacológico



  • Fisioterapia pélvica: fortalecimento e relaxamento muscular.
  • Acupuntura e TENS: alternativas para alívio da dor.
  • Terapia cognitivo-comportamental: essencial no manejo da dor crônica.
  • Mudanças alimentares: quando a causa está relacionada ao trato gastrointestinal.


Conclusão


A dor pélvica é um sintoma comum, mas que não deve ser ignorado. Por ter diversas origens possíveis, a investigação médica é fundamental para direcionar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida da paciente.


✍️ Drª Cintia Oliveira - Médica do CEPDOR

CRM-PB: 16.395

📲 Instagram: @dracintiaoliveira_


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