Ainda criança, a criatividade já florescia de forma empreendedora: costurava roupas em “larga escala” para suas bonecas e vendia as peças extras às colegas da escola por R$0,25, nos anos 90. O que começou como brincadeira virou paixão — e a paixão se transformou em carreira sólida, embasada por uma formação robusta e experiências internacionais.
Formada em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dayane seguiu aprimorando seus conhecimentos em instituições renomadas como o Senai/RN, o Senai CETIQT e o IED São Paulo, especializando-se em engenharia, criação, modelagem e desenvolvimento de produtos. Com o olhar voltado para o futuro da moda e o comportamento do consumidor, cursou Future Retail, Social Media e Merchandising Strategies na Parsons New School for Design (Nova York/EUA), além de Storytelling e Brand Building pela Esmod Fashion University Network (Paris/França). Sua bagagem internacional se fortaleceu ainda mais com o mestrado em Fashion Design pelo Instituto Marangoni de Milão/Itália — uma das capitais mundiais da moda.
Mesmo com o mundo a seus pés, Dayane nunca perdeu o vínculo com suas origens. Pelo contrário, foi justamente nelas que encontrou a força e a inspiração para fundar a marca DAYA (@dayamodainfantil) — um projeto que é mais do que moda: é identidade, é cultura, é afeto traduzido em tecidos, formas e cores. À frente da direção criativa da marca, ela desenvolve coleções que valorizam o DNA nordestino e a riqueza da cultura brasileira, principalmente a potiguar, levando as raízes de Serra de São Bento para vitrines e corações de todo o país.
Atualmente, além de dirigir a DAYA, Dayane também atua como consultora para empresas do ramo têxtil e da moda, aliando visão estratégica e sensibilidade criativa. Mestranda em Engenharia Têxtil pela UFRN, ela segue tecendo caminhos entre a tradição e a inovação — com propósito, consciência e um profundo respeito por sua história.
Dayane Rodrigues representa uma nova geração de profissionais que fazem da moda um instrumento de valorização cultural, desenvolvimento local e transformação social. Em cada peça que assina, ela reafirma que o Brasil, com toda sua pluralidade e beleza, tem muito a mostrar ao mundo — e o Nordeste, em especial, tem muito a ensinar.
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