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Dores Orofaciais Atingem Milhões de Brasileiros e Exigem Abordagem Multidisciplinar


Você já sentiu dor no rosto, mandíbula ou nos dentes, sem causa aparente? Se sim, saiba que você faz parte de um grupo que representa cerca de 70% da população mundial, que em algum momento da vida será acometido pelas chamadas dores orofaciais.


Esse tipo de dor envolve uma série de estruturas da cabeça e pescoço, como músculos, articulações, nervos, dentes e tecidos moles, podendo ter diferentes origens e intensidades. Entre as causas mais comuns estão:


  • Dor de dente e inflamações dentárias;
  • Disfunções temporomandibulares (DTM) – tanto musculares quanto articulares;
  • Neuralgias – como a do trigêmeo, de forte intensidade e difícil controle;
  • Cefaleias primárias – como enxaquecas e dores tensionais;
  • Doenças reumáticas, como a fibromialgia e artrite reumatoide;
  • E, em casos mais graves, tumores na região de cabeça e pescoço.



“A dor orofacial não é apenas um incômodo físico. Ela pode impactar o sono, a alimentação, o humor e até a qualidade de vida do paciente. Por isso, o diagnóstico e o tratamento devem ser conduzidos com cuidado e por profissionais capacitados”, explica a dentista Dra. Sílvia Murta, especialista em DTM e dores orofaciais.




Tratamento Conservador: Menos é Mais


O manejo clínico das dores orofaciais precisa ser individualizado e multidisciplinar, envolvendo profissionais da odontologia, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e, em alguns casos, neurologia ou reumatologia.


Segundo a Dra. Sílvia, o foco inicial do tratamento deve estar nos procedimentos conservadores, pois eles são menos invasivos, eficazes e apresentam menor risco ao paciente. Entre as abordagens mais utilizadas, destacam-se:


  • Educação em dor: entender a origem e os gatilhos da dor ajuda a controlar a ansiedade e a melhorar o prognóstico;
  • Placas oclusais: indicadas em casos de bruxismo e tensão muscular;
  • Bloqueios musculares e agulhamento seco: aliviam tensões em pontos gatilho;
  • Laserterapia e outras terapias físicas: com ação anti-inflamatória e analgésica.



O acompanhamento contínuo e a avaliação criteriosa são essenciais para garantir a evolução do quadro clínico e evitar intervenções desnecessárias, como cirurgias ou uso prolongado de medicamentos.


Quando Procurar um Especialista em Dor Orofacial?


Sinais de alerta como dor persistente na face ou mandíbula, estalos ao abrir a boca, dores de cabeça frequentes, sensação de cansaço ao mastigar ou travamento da mandíbula devem ser investigados. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento.


Se você apresenta algum desses sintomas, procure um dentista especializado em DTM e dor orofacial. O cuidado correto pode transformar sua qualidade de vida.



Dra. Sílvia Murta

Cirurgiã-Dentista | Especialista em DTM e Dores Orofaciais

CRO 7730





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