“Toda dor tem a sua história.” É com essa frase que a Dra. Clara Adamastor, fisioterapeuta com mais de 17 anos de experiência, costuma iniciar suas conversas com pacientes e profissionais da saúde. Para ela, a dor crônica não é apenas um sintoma físico, mas um sinal profundo de que algo, em algum ponto da vida – ou da própria história familiar – precisa ser ouvido, acolhido e tratado com respeito.
Nos últimos anos, Clara se tornou referência em fisioterapia integrativa, um campo em crescente valorização que une os avanços da neurociência moderna às práticas complementares e ao olhar sistêmico sobre a saúde. Seu trabalho vai muito além do toque clínico: envolve escuta ativa, estratégias de autorregulação, tecnologia de ponta e, acima de tudo, um profundo respeito pela individualidade de cada ser humano.
Fisioterapia Integrativa: Além da Lesão, a Pessoa Inteira
Para Clara, o tratamento eficaz da dor crônica exige muito mais do que aliviar um ponto doloroso. Sua abordagem considera fatores como:
- Alimentação e contexto bioquímico (medicações, vitaminas, suplementações)
- Qualidade do sono e níveis de estresse
- Relações familiares e padrões emocionais
- Padrões de movimento e traumas passados
- E sobretudo, a história de vida do paciente
“A dor é uma linguagem do corpo. Muitas vezes, ela está nos dizendo o que ainda não conseguimos verbalizar”, explica.
Em seus atendimentos, Clara integra técnicas tradicionais da fisioterapia com práticas como mindfulness, respiração consciente, acupuntura, terapia do movimento e neuromodulação não invasiva – um arsenal terapêutico que visa reeducar o sistema nervoso e restaurar a autonomia do paciente.
Tecnologia que Humaniza: O Poder da Neuromodulação Não Invasiva
Um dos pilares do trabalho de Clara é o uso de tecnologias avançadas de neuromodulação, que têm se mostrado extremamente eficazes no tratamento da dor crônica. Entre os recursos utilizados estão:
- TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)
- tDCS (Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua)
- Fotobiomodulação
- tVNS (Estimulação Transcutânea do Nervo Vago)
Essas ferramentas atuam diretamente sobre o sistema nervoso central e periférico, ajudando a reduzir a hipersensibilidade à dor e a reorganizar os circuitos cerebrais relacionados ao sofrimento.
“Se a dor é um sinal que o cérebro processa, por que não tratá-la também por esse caminho?”, questiona Clara. Para ela, tecnologia e humanização não só podem, como devem caminhar juntas.
A História Que o Corpo Conta: Um Olhar Sistêmico sobre a Dor
Clara também incorporou à sua prática a visão das constelações familiares e do campo transgeracional, reconhecendo que dores persistentes podem carregar em si lealdades inconscientes, traumas herdados ou sentimentos que atravessam gerações.
“Às vezes, a dor de hoje é o eco de uma perda não elaborada, de um silêncio mantido na infância, de um conflito que não foi possível resolver”, explica.
Esse olhar ampliado permite que o tratamento vá além da dor física e alcance níveis mais profundos de cura – emocional, familiar e até ancestral. “A dor pode ser um convite para resgatarmos partes esquecidas de nós mesmos.”
Um Caminho de Esperança para Quem Convive com Dor
Com um trabalho reconhecido por pacientes e colegas da saúde, a Dra. Clara Adamastor tem se destacado por sua dedicação incansável em oferecer tratamentos personalizados, eficazes e profundamente humanos.
Seu método não é padronizado – cada paciente é visto como único. E, ao unir corpo, mente, tecnologia e história, Clara mostra que é possível viver com menos dor, mais autonomia e com um novo sentido para o próprio caminho.
“Tratar a dor é, acima de tudo, um gesto de amor consigo mesmo. É reencontrar partes perdidas, dar voz ao corpo e permitir que a vida volte a fluir.”
– Dra. Clara Adamastor
Referências: Felipe Fregni, Paulo Sérgio Boggio, André Russowsky, Stanley Rosenberg, Gabor Maté, Marina Bernardi, Berth Hellinger, Thomas W. Myers, Tercio Moura Ribeiro, Ysao Yamamura, Medsci Protocolos da Saúde 2024.
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