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O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e progressiva que atinge grande parte da população idosa, caracterizada pela perda de memória e distúrbios cognitivos que levam à incapacidade e dependência. Diante desse cenário, o papel da enfermagem se mostra essencial, como destaca a Dra. Janaina Macedo, profissional experiente e dedicada aos cuidados com pessoas acometidas por essa condição.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz, 2020), o nome da doença faz referência ao médico Alois Alzheimer, que descreveu pela primeira vez o caso de sua paciente Auguste Deter, em 1906. Aos 51 anos, Auguste começou a apresentar perda progressiva de memória, desorientação e dificuldades de linguagem, tornando-se dependente para atividades básicas. Após seu falecimento, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer identificou alterações cerebrais que hoje são reconhecidas como características da doença.
A Dra. Janaina Macedo ressalta que o Alzheimer costuma ter uma evolução lenta, afetando cada indivíduo de forma distinta. “Os primeiros sinais geralmente surgem de maneira sutil, com lapsos de memória e dificuldade em aprender novas informações. Com o avanço da doença, o paciente perde gradativamente a autonomia e passa a necessitar de auxílio constante”, explica.
Nesse contexto, a enfermagem desempenha um papel indispensável. Para a Dra. Janaina, o enfermeiro precisa estar capacitado não apenas tecnicamente, mas também emocionalmente, para oferecer uma assistência integral e humanizada. “O conhecimento sobre a doença é fundamental para que o profissional desenvolva ações que garantam qualidade de vida e bem-estar ao idoso. Além disso, é papel da enfermagem orientar a família e o cuidador sobre os cuidados diários, promovendo o autocuidado e o conforto do paciente”, enfatiza.
A especialista ainda destaca a importância dos cuidados paliativos na fase avançada da doença. “O enfermeiro tem a responsabilidade de reconhecer seu papel na manutenção dos cuidados paliativos, buscando sempre estratégias centradas no paciente. É essencial estabelecer uma comunicação clara, empática e acolhedora, tanto verbal quanto não verbal, transmitindo segurança, confiança e esperança”, reforça.
Com sensibilidade e técnica, a equipe de enfermagem se torna um pilar no cuidado ao paciente com Alzheimer, promovendo não apenas a assistência física, mas também o amparo emocional e espiritual que o momento exige. Como conclui a Dra. Janaina Macedo, “cuidar é mais do que um ato técnico; é um gesto de amor, presença e dignidade”.
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