Durante sua fala, Dr. Luiz Severo destacou que a verdadeira inovação não está apenas no uso de novas tecnologias, mas na capacidade de transformar o cuidado médico em algo centrado no paciente e baseado em evidências científicas.
“Estamos vivendo uma revolução neurocientífica. A dor, por exemplo, deixou de ser vista apenas como um sintoma periférico e passou a ser compreendida como uma disfunção cerebral modulável. Inovar é integrar ciência, empatia e propósito — é unir cérebro, tecnologia e coração”, afirmou o especialista.
Referindo-se a estudos recentes publicados em revistas como Pain e Nature Reviews Neuroscience, o Dr. Luiz ressaltou o impacto das terapias de neuromodulação, invasivas e não invasivas, na reabilitação de pacientes com dor crônica e disfunções do sistema nervoso. Citou também a importância das abordagens multidisciplinares e integrativas, que associam tecnologia, psicoterapia, fisioterapia e nutrição anti-inflamatória — pilares adotados em centros coordenados por ele, como o NeuroEquilibrium e o CEPDOR.
Além de abordar avanços científicos, o neurocirurgião enfatizou o valor da inovação social em saúde, destacando projetos que democratizam o acesso a tecnologias de ponta, como a plataforma de inteligência artificial Aliv.IA, criada para acompanhar pacientes com dor crônica e promover autocuidado.
“A inovação precisa ser inclusiva. Ela só cumpre seu papel quando reduz desigualdades e leva soluções reais a quem mais precisa”, concluiu.
Com uma carreira marcada por atuação clínica, pesquisa e ensino, o Dr. Luiz Severo reforça, mais uma vez, sua liderança no debate sobre o futuro da medicina integrativa e neurocientífica no Brasil — uma medicina de precisão, mas também de compaixão.





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